Vai a primeira – eu aguento; Vai a segunda – odeio-te ; Já é a terceira vez. Isto dói, come-me por dentro. Sinto-me cansada, sinto-me suicida, não te preocupes eu estou completamente vazia.
Simplesmente a minha morte psicológica começou: isto mata-me por dentro.
Todos nós sonhamos em ser conhecidos e «sociáveis» na secundaria, eu só quero ser eu própria. Custa muito pedir, porque ninguém me deixa sê-lo.
Vivo num quarto de 9x9 e isto é demasiado pequeno, não para o meu ego mas sim para os meus pensamentos, para o que eu quero…pensar e ser.
Sou censurada – sempre! Pelos progenitores que me acusam de ser diferente, de ser bicha, mariconça, feia, horrível (são palavras tiradas da boca da minha mãe) . Enfim, e depois sou criança porque eu decidi reparar o meu cabelo, e tornar-me mais individualista. Pena, que então aquelas raparigas lindas de 16&17&18 anos que são bem mais lindas que eu, e tem um cabelo como o meu – são consideradas crianças.
A verdade, é que eu choro, quando me metem medo, sim choro, é natural chorar. Quando me olham com uma cara cheia de raiva, que me assusta e faz me encolher ou fugir para a veira do meu querido irmão – isso não faz de mim criança, mas sim frágil
CRESCER POR CHORAR?CRESCER POR MUDAR O MEU CABELO PARA PUNK? Acho que preciso de um calmante. Uma aspirina, algo que me mate devagar, mas não tão lentamente porque eu não quero sofrer psicologicamente com as coisas que me dizem.
Agora, sonho acordada. Porque não sei quem tem razão. É tão desapontante. Eu quero-me encontrar fora disto.. Quero esmagar todos aqueles que fazem acumular raiva sobre mim. Que me fazem remoinhos na minha cabeça.
So i pretend i’m somebody else - i feel so alive and so dead inside. This place inside my mind, where I like to hide and the pain doesn’t come in.